segunda-feira, 28 de junho de 2010

A canção


Eu fugi com uma arma
E traí minha desconfiança
Atirei em seus sentimentos
E acertei em cheio
Agora você está nas nuvéns
E eu nas estrelas
Com aquela certeza
De nunca mais ter medo
Viajar no espaço
Procurando a canção
Viajar nas estrelas
Com destino aos céus
Vou levar você pro espaço
E viajar
Na velocidade da luz
Cortando seus fracassos
Pairar sobre as nuvéns
Tocar no infinito
Flutuar dormindo
Pra nunca mais acordar

Humanidade



Ser tratado como um lixo já nem é tão ruim
As pessoas se acostumam com o mundo podre
Envolto em um invólucro de suprimidades
Abaixo da escória, em um mundo que recriarei
Minhas cruzes eu carrego sozinho
É um mundo contra mim...
Pessoas brincam com sentimentos
Um brinquedo estranho para se brincar
O que vejo hoje é conformidade
Medo de não reagir ha uma situação
Navegam em um mar de indecisões
Humanidade

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Uma nova utopia


Todo mundo espera a perfeição
Todo mundo espera um ser completo
Todos querem um pouco de ilusão
Todos querem um sentimento concreto

Todo mundo espera um pouco mais de mim
Mas poucos acreditam no que crêem em si
Talvez um dia o mundo alcançará
O que ainda nunca foi tocado.

E o vento toca uma outra canção
Casebres uivam o tilintar do frio
Mais uma estrela brilhou no céu
Mais um alguém também vestiu seu véu.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Líquidos


Ela chegou no verão certo;
Com o sabor e a temperatura da ilusão;
Eu sabia que seria difícil desistir de você;
É sempre um desprazer me desfazer de coisas que eu quase gosto;
Você vê o que se passa, mas não sente o que realmente é;
Isso, no fundo, me deixava louco;
Com o tempo aprendi que nem tudo que se gosta,
é aquilo que você pode ter para si;
Gotas de orvalho semeiam uma nova nação;
Meus momentos inspirados, lembrando aquela velha canção;
Já foi o tempo em que eu ouvia os que me escutavam;
Já se foi a época de voltar atrás;
Nem tudo pode ser modelado a meu modo;
Nem tudo pode ser modelado...
Sinto o cheiro de um novo espírito!