segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dia de sempre




Fim de tarde...
Um dia de verão
Chuva, tristeza e Radiohead
Pensamentos vagos, dispersos
Falta de vontade
Gritando em silêncio outra vez
Sinto um peso enorme
Cheiro de perca
Um vazio...
Que se prolonga por anos
Eu já sei como você é
Sei que te quero muito
Eu vi minha alma saindo de meu corpo
Senti a bala atravessando meu cérebro
E acordei aqui, novamente...
Mais uma vez preso.
Construí uma sepultura
A que eu habito
Lágrimas secas
Sobre meu corpo morto

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mais um episódio




Nas entrelinhas de minha vida
Sofro de coração aberto
Hoje não gostaria nem de escutar
Minha própria voz
To cansado de entrar e sair de vidas
De conhecer pessoas e interagir
Meu mundo está em outro lugar
De volta para a luz
De onde me afastei
De onde nunca estive
Falsa moralidade envolta em pele
O que mais odeio é forçar meu sorriso
Vou pedir ao barqueiro para efetuar
...a minha travessia