segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A morte da democracia

Começo primeiramente falando sobre o que é democracia:
Democracia é uma forma de governo em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente — diretamente ou através de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal. Ela abrange as condições sociais, econômicas e culturais que permitem o exercício livre e igual da autodeterminação política.
Mas o que vemos neste país hoje em dia é totalmente diferente. Somos obrigados a escolher os "escolhidos". Gente que já nasce com poder nas mãos, gente de dentro de um sistema que trabalha para favorecer quem tem poder, quem é de dentro.  Ou seja, um país inteiro nas mãos dos mesmos. Como um círculo em looping. Um sistema que trabalha para se fortalecer, alienando as massas, com uma ilusão de poder da escolha. Comprando eleitores por comida. Como em Roma na época do pão e circo. Distração para a população para os verdadeiros problemas em troca de alimentação. E como lamento por estas pessoas que se vendem assim. Até não digo que candidato X ou Y seria melhor para nosso país, mas uma reforma na constituição, uma reforma geral. Hoje o que se vê por aqui é poucos com muito poder e muitos com nada em mãos. E já se vão para 16 anos de uma país nas mãos de um único partido. Aquele mesmo envolvido em roubos milionários, vendas de empresas públicas e patrimônios nacionais. Não posso aqui citar qualquer tipo de culpado, porque os culpados somos nós mesmo, que ficamos calados, sentadinhos, vendo tudo passar na televisão. Quando o povo perceber que somos nós mesmo que temos o poder, provavelmente eu já não estarei mais aqui e não presenciarei a revolução. Por enquanto me resta sonhar com uma utopia. Na verdade até ideias me faltam para terminar de escrever este texto devido a tamanha decepção e tristeza que me encontro. Deixo aqui esta velha frase, que talvez faça algum sentido num futuro próximo:
"Verás que um filho teu não foge a luta!"

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