Alegrias sem significados, sentimentos vagos, vegeta.
Águas passadas que lavam a sujeira de sua alma, lágrimas vivas.
Como uma sombra no escuro sua ausência passa despercebida
Passos silenciosos em meio a uma multidão paralela
Desejar, sentir, cheirar, tocar, beijar, amar
Tão mundano e tão perfeito
Tão insano e inconsequente
Sem medo de errar e perder
Me dê meu instrumento musical e alguns acordes
Posso me enforcar em suas cordas vocais?
Ou subir de volta pelo cordão umbilical?
Já superei minhas expectativas então porque ainda estou fazendo hora extra?
Bate o martelo e solta a sentença
Só quero sumir, nem marcar presença
Silencia essa voz que berra aqui dentro.
Aquieta essa mente que pensa demais
Abate essa minha solidão
Apaga minha certidão de cidadão
Me larga no espaço a delirar
Enganando a existência
Num instinto de sobrevivência
Perdido em um mundo que não que não sei quem sou
Ecos repetidos no vácuo do espírito
Ao som de Cícero
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