sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tardes de Inverno

Agora é tempo de agasalhos, de ficar na espreita, quietinho. Vejo guarda-chuvas abertos e uma cidade barulhenta. Cansei dessa pressa afoita, dessa gente louca, dessa correria doida. Quero ficar aqui a toa, de boa. Levo minha prece em proa, o meu verso em prosa. Essa morena rosa. Isso é coisa nossa. Nossos nomes desenhados na areia, entalhados na madeira. Queremos só coisas boas. Deixas voar as folhas, barulho das ondas do mar, uma canoa, a nos embalar. Quem foi que inventou os problemas? Nessa paz quero me demorar.O que só a dois pode rolar? O que só a dois vai acontecer, não precisa se preocupar, é só se deixar envolver. Cantigas de roda, sentado na calçada, vendo o tempo passar, sentindo o perfume, sempre a te desejar. Gosto de tudo que me faz bem, e as vezes até nem seu sei, calmaria, sorria, se solta e curte a vibe. Um bom vinho a brindar os momentos. E hoje, sexta feira, ela povoa meus pensamentos, invade meus desejos. Morena rosa, rosa morena, tão frágil, pequena. Um Rappa no som e um do bom, me deixa, que hoje eu to de bobeira. Curtindo a vida passar.

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